MP denuncia governo de Rondônia por fraudar número de vagas de UTI
Um inquérito civil foi instaurado

Um inquérito civil, instaurado nesta terça-feira (26), vai investigar a denúncia feita pela Ministério Público de que o governo de Rondônia incluiu leitos clínicos e de unidades de terapia intensiva (UTI) inativos em relatórios diários de ocupação de hospitais com pacientes com covid-19 durante os meses de dezembro e janeiro. O fraude aconteceu para evitar que o estado decretasse as medidas de restrição social mais rígidas no combate à pandemia de covid-19.
Segundo o portal Uol, os dados incluídos nos relatórios detalham somente 30 leitos de UTI e 23 clínicos do Hospital de Campanha da Zona Leste, que foi desativado em 14 de outubro, ao fim da primeira fase da pandemia. No local, hoje, até existem camas e equipamentos, mas não há médicos para abrir os leitos aos pacientes.
O secretário de Estado da Saúde, Fabrício Máximo, confirmou haver leitos que não podem ser operados por falta de profissionais. "Seguimos aguardando médicos, porque temos leitos de UTI prontos com todos os equipamentos e demais profissionais aguardando somente os médicos", afirma.
As investigações buscam os responsáveis pela inclusão dos números nos documentos.