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Política

MP suspeita que empresas ligadas à ex-madrasta de Carlos Bolsonaro podem ter sido usadas para ocultar rachadinhas

Coaf afirma que foram realizadas movimentações financeiras consideradas atípicas

Por Da Redação
Ás

MP suspeita que empresas ligadas à ex-madrasta de Carlos Bolsonaro podem ter sido usadas para ocultar rachadinhas

Foto: Reprodução/Reginaldo Teixeira

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apontou, nesta sexta-feira (03), a possibilidade de empresas ligadas à ex-madrasta do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), Ana Cristina Valle, terem sido usadas para ocultar dinheiro de suposto esquema de "rachadinhas" no gabinete do parlamentar. 

Sete empresas associadas à advogada tiveram o sigilo fiscal e bancário quebrados. Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), as empresas realizaram movimentações financeiras consideradas atípicas.

“Isso reforça a hipótese de que [essas empresas] possam ter sido utilizadas para ocultação do desvio dos recursos públicos oriundos do esquema da rachadinha na Câmara de Vereadores”, afirmou. 

Ana Cristina Siqueira Valle, mãe de Jair Renan, 4º filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), foi chefe do gabinete de Carlos Bolsonaro entre 2001 e 2008. Na noite de ontem, um ex-funcionário de Flávio Bolsonaro afirmou existirem supostos casos de "rachadinhas" cometidos pela advogada, assim como pelo ex-enteado, senador Flávio Bolsonaro (Patriota) e o vereador. 

Segundo o MP, a empresa Valle Ana Consultoria e Serviços de Seguros Ltda., em que Ana Cristina possuía participação de 90%, realizou mais da metade dos débitos em saques de dinheiro em espécie entre 2007 e 2015, totalizando em mais de R$ 1,1 milhão.

Em outra companhia, a TotalVox Comunicações, foram apontadas ações “incompatíveis com a capacidade financeira declarada”, além de diversos “pagamentos e transferências envolvendo pessoas físicas, sem causa aparente, dificultando a identificação da origem e destinação de parte dos recursos".

O Ministério Público investiga suposto caso de "rachadinhas" no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) desde 2019. Os sigilos fiscal e bancário do parlamentar, assim como o da ex-madrasta, foram quebrados pela Justiça do Rio de Janeiro para ajudar nas apurações. 

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