MPF denuncia três policiais rodoviários federais pelo crime de tortura em Sergipe
Agentes estão envolvidos na morte de Genivaldo Santos
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Dois dos três policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo crime de tortura em outra abordagem realizada no dia 23 de maio, dois dias antes do crime, no município de Umbaúba (SE). Na ocasião, um homem e um adolescente, que estavam sem capacete, foram agredidos.
A denúncia cita os policiais rodoviários federais Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia, presos pelo envolvimento na morte de Genivaldo, além de um terceiro policial identificado como Clenilson José dos Santos. A defesa dos policiais ainda não se manifestou sobre o assunto.
De acordo com o MPF, os abordados foram submetidos a intenso sofrimento físico e mental, mediante pisões, chutes, tapas e ameaças, como castigo pessoal por não terem obedecido à ordem de parada e empreendido fuga ao avistarem a viatura policial. O caso só foi denunciado após a repercussão da morte de Genivaldo. Ainda de acordo com a denúncia, as agressões foram confirmadas por laudos periciais do Instituto Médico Legal. Diante do que foi investigado, o MPF informou que enquadrou a conduta dos três policiais no crime de tortura previsto na Lei n. 9.455/1997.