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MPF entra com ação para que Incra e União concluam demarcação de terra quilombola

Os territórios são no quilombola do Tabuleiro da Vitória, na Bahia

Por Da Redação
Ás

MPF entra com ação para que Incra e União concluam demarcação de terra quilombola

Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública para que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a União concluam os processos administrativos de titulação e a demarcação do território de identidade quilombola do Tabuleiro da Vitória, localizado no município de Cachoeira, a 117 km de Salvador. 

De acordo com a ação, de autoria do procurador da República Edson Abdon Peixoto Filho, o território foi certificado pela Fundação Cultural Palmares como comunidade remanescente de quilombo, em outubro de 2013. Porém, desde então, o processo administrativo (54160.0002850/2013-61) tramita junto ao Incra sem que sequer possua o Relatório Antropológico, que é o primeiro dos muitos estudos a compor o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID).

O MPF considera que a omissão do instituto contraria a Constituição Federal (art. 68 do ADCT) que determina: “Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos”. 

O procurador enfatiza, ainda, que a demora no andamento do processo, mais de cinco anos, provoca lesão à integridade da posse e da propriedade da comunidade quilombola, que fica sujeita a prejuízos morais, físicos e psicológicos devido à instabilidade da situação. 

Além do Incra, o MPF acionou a União, que tem a atribuição para decretação do interesse público e para o ajuizamento de ação de desapropriação, fases do procedimento de identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas pela comunidade quilombola.

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