MPF investiga se Pulsar devolveu R$ 42 milhões ao Consórcio Nordeste
Governo da Bahia, na época, anunciou a devolução do montante
O Ministério Público Federal investiga se a empresa inglesa Pulsar devolveu ao Consórcio Nordeste os US$ 7,9 milhões, cerca de R$ 42 milhões pagos pela compra cancelada de 750 respiradores, feita em junho.
O Consórcio reúne os nove estados da região e é representado pela Bahia.
Na época, o Governo da Bahia divulgou a devolução do montante e garantiu que os valores de cada estado da região seriam transferidos de volta às contas oficiais
Procurada, a Procuradoria Geral do Estado afirmou nesta quinta-feira (9), que o contrato foi cancelado após a Pulsar admitir que não conseguiria cumprir o prazo de entrega dos equipamentos.
O órgão nega qualquer irregularidade e também aponta que os valores já foram totalmente devolvidos aos cofres dos estados.
Ainda segundo a PGE, uma suspeita de fraude na negociação passou a ser investigada pelo MPF porque a Paraíba utilizou verba federal para a compra dos equipamentos que seriam encaminhados ao estado.O órgão, então, teria solicitado posicionamento do consórcio quanto ao contrato.
Em junho, outra negociação de respiradores virou alvo de investigação.Na época, a Operação Ragnarok chegou a prender três empresários após o descumprimento da entrega de 300 respiradores para o Consórcio Nordeste.
O contrato com a empresa Hempcare estabeleceu o pagamento antecipado de quase 50 milhões de reais (R$ 48,7), que ainda não foram devolvidos.
