MPF pretende sincronizar ações que investigam fraudes no INSS
Segundo o subprocurador-geral Alexandre Camanho, o MPF irá propor diligências para nivelar as ações

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) está analisando as 23 ações abertas no Brasil para investigar os descontos associativos ilegais nas aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a fim de organizá-las "na mesma página" e padronizar os procedimentos.
As ações tramitam nas Procuradorias Regionais do Distrito Federal e de seis Estados brasileiros, sendo eles: Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
À CNN, o subprocurador-geral Alexandre Camanho, que coordena os trabalhos na Câmara de Combate à Corrupção do MPF, afirmou que o ministério irá avaliar o momento em que cada apuração se encontra e propor diligências para torná-las síncronas.
Além disso, é esperado que as ações "nivelem a abordagem, em prol de obter resultados idênticos".
As investigações sobre o esquema de fraudes no INSS também avançam na Polícia Federal (PF), que trabalha ao lado da Controladoria-Geral da União (CGU). O Tribunal de Contas da União (TCU) também alinha uma auditoria sobre o escândalo.