Mudanças climáticas e economia
Confira o editorial desta sexta-feira (22)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Especialistas demonstraram preocupação com os impactos socioeconômicos das mudanças climáticas na América do Sul durante seminário - realizado nesta quinta-feira - em seminário promovido pelo Parlamento do Mercosul (Parlasul).
Existe um consenso que 2021 deve ser um dos anos mais quentes da história e, daqui para frente, na urgência dentro do âmbito deste seminário, mais do que nunca é preciso união dos países do Mercosul para preservar áreas de florestas e, assim, tentar evitar catástrofes.
A preocupação, no entanto, também projeta olhares para além das linhas sulamericanas: o mundo todo teve temperaturas acima da média neste ano, com eventos extremos, ondas de calor e tempestades.
Para a América do Sul, eles lembraram, seguem temperaturas mais quentes que o habitual, seguidas de eventos ou de falta de precipitação ou de precipitação intensa em algumas outras regiões, inclusive anomalias de ondas de frio.
Aliás, o aquecimento observado no continente desde o início da era industrial, de 1,2 grau Celsius, é igual ao limite que deve ser apresentado na Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP-26), que começa no dia 31 em Glasgow, na Escócia. A intenção é evitar aquecimento de 1,5 grau Celsius, o que aumentaria os fenômenos de mudança na circulação atmosférica.
A associação da alteração climática global com o desmatamento provoca perda de biodiversidade, recurso hídrico e qualidade de solo, alertou o docente. E ainda, não raramente, a ocorrência de fenômenos na região deixam um rastro de mortes.
É um alerta para tudo e para todos, que pode começar a ser tratado numa esfera regional (América do Sul) para se reverter impactos em uma macroesfera (todo o globo terrestre).