Mudanças de nome entre criminosos no Brasil se torna uma prática frequente
Essas mudanças são estratégias adotadas pelos condenados para tentar reconstruir suas vidas após os crimes que cometeram
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Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, Suzane von Richthofen, agora Suzane Magnani Muniz, não é a única criminosa a mudar de nome para tentar enterrar o passado criminoso. Outros condenados também adotaram essa estratégia, buscando desvincular-se de crimes que marcaram a sociedade brasileira.
Daniel Cravinhos de Paula e Silva, condenado pelo mesmo crime de Suzane, também alterou seu nome para Daniel Bento Paulo e Silva após se casar com a biomédica Alyne Bento. Seu irmão, Cristian Cravinhos, envolvido no mesmo caso, optou por manter o sobrenome, embora tenha sido aconselhado a mudá-lo.
Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido, também mudou seu nome, tornando-se Elize Araújo Giacomini. Já a pastora Flordelis dos Santos de Souza, condenada pela morte do marido, Anderson do Carmo, recuperou seu nome de solteira, retirando o sobrenome do marido dos documentos pessoais.
Essas mudanças são estratégias adotadas pelos condenados para tentar reconstruir suas vidas após os crimes que cometeram, buscando uma nova identidade e afastamento do passado criminoso.