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Mulher baleada na Pituba morre em hospital de Salvador

Ex-namorado se matou após o crime

Por Da Redação
Ás

Mulher baleada na Pituba morre em hospital de Salvador

Foto: Reprodução / TV Bahia

Foi confirmada a morta da mulher de 39 anos que foi baleada na manhã desta quinta-feira (10), no Parque Júlio Cesar, no bairro da Pituba, em Salvador. A informação foi divulgada pelo coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o médico Ivan Paiva, e pela Polícia Civil. 

De acordo com a polícia, o ex-companheiro, identificado como João Miguel Pereira Martins, conhecido como DJ Frajola, é o principal suspeito do crime.

A vítima, identificada como Tatiana Fonseca, saía da garagem do prédio onde morava para passear com o cachorro quando o ex se aproximou e atirou contra ela, segundo relataram as testemunhas. O Samu foi acionado e prestou socorro à vítima ainda no local. Ela teve parada cardiorrespiratória, mas foi reanimada e levada para o Hospital Geral do Estado (HGE).

"Conforme as informações que colhi, ela teve uma parada cardiorrespiratória na porta do hospital (HGE) e foi levada para dentro do hospital para continuarem os procedimentos, mas não resistiu", disse Paiva.

Segundo os amigos da vítima, que foram ao local onde ela foi baleada, Tatiana havia se mudado para um prédio na região há pouco tempo, justamente para que o ex não soubesse a localização dela. Ela teria observado comportamentos agressivos e decidiu romper o relacionamento, que durou cerca de um mês.

Além da equipe do Samu, guarnições das polícias Civil e Militar estiveram no local. Não há detalhes sobre sepultamento. 

Assassino

De acordo com a polícia, o homem conhecido como DJ Frajola, que fugiu após o crime, seguiu para sua residência e, em seguida, se suicidou.

A Polícia Civil apurou que os dois se relacionaram por apenas 38 dias, tendo rompido após Tatiana descobrir que Martins já havia sido preso por violência doméstica.
João Miguel Pereira Martins foi preso em 2012, pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, de Brotas, após sequestrar e torturar uma ex-namorada. Anos mais tarde, em 2016, foi denunciado por outra ex, por estar perseguindo e ameaçando a mesma.

Sobre o novo crime, a delegada à frente do caso, Milena Calmon, já ouviu funcionários do prédio onde Tatiana morava e também familiares da vítima. Imagens das câmeras do circuito de segurança do prédio também foram solicitadas.

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