• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Mulher engana exército por 33 anos, recebe mais de R$ 3 milhões e é condenada no MS
Brasil

Mulher engana exército por 33 anos, recebe mais de R$ 3 milhões e é condenada no MS

A suspeita alterou seu nome em 1986 e apresentou documentos falsos para a FEB com a ajuda de sua vó.

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Mulher engana exército por 33 anos, recebe mais de R$ 3 milhões e é condenada no MS

Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma mulher de 55 anos foi condenada pela Justiça Militar por receber indevidamente uma pensão de filha de ex-combatente da Segunda Guerra Mundial durante mais de três décadas. O benefício recebido pela mulher soma um total de R$ 3,7 milhões.

A mulher foi identificada como Ana Lucia Umbelina Galache de Souza, ela se passou por filha de um ex-membro da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para enganar o Exército Brasileiro e garantir o benefício. A fraude começou em 1986, quando Ana Lucia tinha 15 anos, na época, ela alterou seu nome Ana Lucia Zarate e apresentou documentos falsos para a FEB com a ajuda de sua vó.

Após a morte do ex-combatente, em  1988, Ana passou a receber uma pensão mensal que, ao longo dos anos, variou até alcançar R$ 8 mil. A mulher mantinha um acordo financeiro com a avó, que denunciou o esquema à Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, onde moram, em 2021, após ficar insatisfeita com o acordo estabelecido.  A idosa ainda revelou que Ana Lucia, era sobrinha-neta do ex-combatente e, portanto, não tinha direito ao benefício, reservado aos cônjuges ou descendentes diretos de militares falecidos.

Ana Lucia foi condenada a três anos de prisão em 2023, a Justiça Militar determinou a devolução dos valores recebidos ilegalmente. A Defensoria Pública da União (DPU), recorreu da condenação e alega que não houve intenção de cometer o crime, entretanto, o juiz Luciano Coca Gonçalves destacou que a acusada agiu com pleno conhecimento e intenção de cometer a fraude.

O caso aguarda julgamento no Superior Tribunal Militar (STM), onde dois ministros já votaram pela manutenção da condenação. A decisão final, porém, está pendente após o ministro Artur Vidigal pedir vistas do processo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário

Nome é obrigatório
E-mail é obrigatório
E-mail inválido
Comentário é obrigatório
É necessário confirmar que leu e aceita os nossos Termos de Política e Privacidade para continuar.
Comentário enviado com sucesso!
Erro ao enviar comentário. Tente novamente mais tarde.