Mundo bate recorde de dia mais quente pela segunda vez consecutiva
Temperatura média global do ar na superfície subiu para 17,15 graus Celsius
Foto: Reprodução/Pixabay
O planeta registrou, no último domingo (21), o dia mais quente da história. No entanto, esse recorde foi quebrado em cerca de 24 horas. Com ondas de incêndios florestais, a temperatura média global do ar na superfície subiu para 17,15 graus Celsius (°C) na segunda-feira (22). Esse número foi 0,06 ºC mais alto do que o recorde de domingo.
Especialistas apontam que julho de 2024 marcou o 13º mês consecutivo mais quente desde o início dos registros, em comparação com os meses correspondentes dos anos anteriores. Diante da realidade, cientistas do clima alertam que este ano deverá ser o ano mais quente da história, superando 2023, que atualmente detém o título.
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De acordo com dados divulgados pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicu, da União Europeia, no último dia 09, a temperatura média global ficou 1,5°C acima dos níveis pré-industriais por 12 meses consecutivos. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) confirmou que junho foi o mês mais quente já registrado no planeta e marcou o 13ª mês consecutivo a estabelecer um recorde mensal de temperatura, um fenômeno semelhante ao ocorrido em 2015/2016.
Os dados do Copernicus indicam que junho apresentou uma temperatura 1,5°C acima da média estimada para o período pré-industrial de 1850-1900. Este é o 12º mês seguido em que essa marca foi atingida ou ultrapassada. No período de julho de 2023 a junho de 2024, a temperatura média global ficou 1,64°C acima da média pré-industrial.
A temperatura média da superfície do mar em junho de 2024, nas latitudes fora dos polos, foi de 20,85°C, o valor mais alto já registrado para o mês. Este é o 15º mês consecutivo em que a temperatura do mar foi a mais alta para o respectivo mês do ano.