Myanmar passa por crise humanitária depois de terremoto, afirma Cruz Vermelha
Equipes de resgate estrangeiras chegaram ao país neste domingo para ajudar as autoridades locais

Foto: Reprodução/Redes sociais
Myanmar passa por uma crise humanitária depois do terremoto de magnitude 7,7 que matou quase 1.700 pessoas, e as demandas por ajuda do país aumentam a cada hora, afirmaram as autoridades da Cruz Vermelha neste domingo (30).
O terremoto da última sexta-feira (28), um dos mais fortes que aconteceu em Myanmar em mais de um século, prejudicou a infraestrutura, impedindo os esforços de resgate ao passo que uma guerra civil permanece no país do Sudeste Asiático.
“Isso não é somente um desastre; é uma crise humanitária complexa sobreposta às vulnerabilidades existentes”, disse Alexander Matheou, diretor regional para a Ásia-Pacífico na Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), através de um comunicado.
“A magnitude deste desastre é substancial, e a necessidade de apoio é urgente”, continuou.
Equipes de resgate estrangeiras chegaram a Mianmar neste domingo para ajudar o país a se recuperar do desastre, e a Cruz Vermelha mianmarense declarou que voluntários estavam gerindo primeiros socorros e compartilhando objetos como cobertores, lonas e kits de higiene.
“A destruição foi extensa, e as necessidades humanitárias estão crescendo a cada hora”, disse no comunicado deste domingo (30).
A IFRC mandou um apelo de emergência por 100 milhões de CHF (US$ 113,60 milhões) para auxiliar 100.000 pessoas com alívio vital e suporte de recuperação precoce.
No último sábado (29), o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários comunicou que as operações de ajuda estavam sendo dificultadas por estradas danificadas e que os hospitais no centro e noroeste de Mianmar estavam tentando lidar com a quantidade de pessoas feridas no terremoto.