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"Não apoio a posição dele de neutralidade", diz Zelensky sobre Bolsonaro

A declaração foi feita na última terça-feira (19), em entrevista à TV Globo

Por Da Redação
Ás

"Não apoio a posição dele de neutralidade", diz Zelensky sobre Bolsonaro

Foto: Reprodução/Twitter

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, demonstrou insatisfação sobre a neutralidade do Brasil diante da guerra na Ucrânia - invadida pela Rússia em 24 de fevereiro. Segundo o chefe de estado, a posição do presidente Jair Bolsonaro (PL) é similar a de líderes durante a 2ª Guerra Mundial.

"Eu não apoio a posição dele de neutralidade. Eu não acredito que alguém possa se manter neutro quando há uma guerra no mundo", disse, em entrevista à TV Globo.

"Vamos pensar sobre a Segunda Guerra Mundial. Foi assim. Muitos líderes ficaram neutros num primeiro momento. Isso permitiu que os fascistas engolissem metade da Europa e se expandissem mais e mais, capturando toda a Europa. Isso aconteceu por causa da neutralidade. Ninguém pode ficar no meio do caminho", explicou Volodymyr Zelensky.

Na primeira entrevista concedida à imprensa da América Latina, Zelensky ressaltou que a guerra "não é entre a Ucrânia e a Rússia" mas, sim, "da Rússia contra o povo ucraniano".

"Porque, mais uma vez, eles estão no nosso território. Nós não chegaremos a um meio-termo porque um país declarou guerra contra o outro. Não. Um país capturou uma parte do nosso território há 8 anos. E nessa época havia muitas pessoas que queriam ser mediadoras e permaneceram neutras. Por causa disso, permitiram, desde 2014, que a Rússia fizesse essa segunda onda de invasão e eles estão invadindo outras partes. Esse é o significado de 'neutralidade'", disse.

O presidente da Ucrânia ainda destacou que, caso uma situação semelhante acontecesse no Brasil, ele não ficaria neutro e apoiaria a soberania brasileira. Questionado sobre as respostas dadas por Bolsonaro à ele, o ucraniano afirmou que o brasileiro disse apoiar "a soberania e a integridade territorial da Ucrânia".

"Eu quero acreditar nisso. Ele me falou assim: 'o Brasil realmente compreende a dor do que está acontecendo com vocês, mas a nossa posição é neutra'", completou.

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