"Não há possibilidade de Ciro Gomes não sair candidato", diz presidente do PDT

Para Carlos Lupi, a candidatura própria da sigla é importante para o debate na sociedade

Por Da Redação
Ás

"Não há possibilidade de Ciro Gomes não sair candidato", diz presidente do PDT

Foto: Reprodução/PDT

Durante um jantar promovido pelo Esfera Brasil, Carlos Lupi, presidente do PDT, afirmou que "não há a possibilidade de Ciro Gomes não sair candidato" à Presidência nas eleições de outubro. De acordo com o líder da sigla, mesmo conversando com outros partidos para formar possíveis alianças, é importante para o debate na sociedade que o PDT tenha uma candidatura própria.

Carlos Lupi saiu em defesa de Ciro e disse que, apesar de achar que ele "exagera um pouco", não há razão para pensarem que ele é uma "panela de pressão prestes a estourar por qualquer coisa" e que o pré-candidato pedetista, se não radicalizar dos discursos, não se torna uma opção de voto.

Questionado sobre a última pesquisa Datafolha, na qual Ciro Gomes aparece com 7% das intenções de voto, Lupi afirmou que nada está definido e que o pedetista ainda pode crescer. Para ele, a questão econômica é o que mais pesa para a população e, por isso, o presidente Jair Bolsonaro não levaria vantagem com o desemprego e inflação em alta.

O dirigente do PDT comentou ainda sobre o projeto do governo cirista, focado em educação e o desenvolvimento da indústria tecnológica, e negou que exista radicalismo. “Nós, por exemplo, queremos democratizar o sistema financeiro. Eu não quero tirar de ninguém, quero democratizar, que a concorrência seja livre. Isso é radicalismo? Radicalismo é tomar os bancos, o que as pessoas conquistaram com seu trabalho. A gente quer democratizar. Se o mercado tem que ser livre, por que não podemos ter um banco estatal?”

Questionado sobre a recente fala de Ciro Gomes de que, se eleito, tomaria de volta a Petrobras e Eletrobras, Lupi diz que faria o mesmo. “O problema não é uma empresa privada explorar [o negócio]. Energia é uma questão de soberania nacional. O Estado não pode ficar de fora de alguns setores", frisou.

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