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Política

"Não podemos falar sobre o Brasil sem olhar o mundo que nos cerca”, diz vice-presidente Mourão

Vice-presidente palestrou na manhã desta segunda-feira (11) em Salvador

Ás

"Não podemos falar sobre o Brasil sem olhar o mundo que nos cerca”, diz vice-presidente Mourão

Foto: Carolina Grimaldi

O vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), em visita a Salvador, nesta segunda-feira, 11, participou do evento "Brasil: Futuro Econômico", promovido pela Fecomércio. Mourão recebeu o convite para ministrar palestra sobre "Os Desafios da Nação". A abertura do evento foi realizada pelo economista Fábio Bentes.

Durante a palestra, o vice-presidente Hamilton Mourão, fez uma análise do cenário geopolítico internacional. O vice-presidente fez um panorama histórico dos poderes das principais potências mundiais. Segundo o general, “não podemos falar sobre o Brasil, sem olhar o mundo que nos cerca”, disse.

Hamilton Mourão, em sua fala, destacou aspectos como: o Brasil e a corrupção, o meio ambiente, tempestade econômica, a reforma da previdência e privatizações. O vice-presidente afirmou que o Brasil vive uma eterna corrupção, desde os primórdios. "Continuamos sendo assolados por essa barbaridade, temos que superar a corrupção”, frisou.

Sobre a questão do meio ambiente, Mourão afirmou que o Brasil possui a legislação mais avançada do mundo. “Nossa matriz energética limpa é 88% renovável. Precisamos entender que a Amazônia não é do Brasil, é o Brasil. A produção local da Amazônia abastece 500 cidades da região”, informou. 


Economia


Para Hamilton Mourão, o problema da economia no Brasil começa com a Constituição de 1988. “É uma constituição que não pensa no futuro, só no passado e no presente. Por conta disso, criou uma série de despesas e a conta chegou agora”, frisou. 

Ele fez um balanço da situação econômica do país. “O Brasil superou a hiperinflação no Plano Real. Os governos Lula e Dilma tiveram uma visão primária da economia. Para eles, gasto é vida”, ironizou. 
“O governo populista planta hoje uma mentira doce para que depois a gente colha uma verdade amarga”, disse.

Hamilton Mourão prevê que o governo só vai conseguir equilibrar as contas em 2020. “Estamos no sexto ano no vermelho, mas os ajustes de contas será possível com a reforma da previdência. Esse foi o nosso objetivo número um”, garantiu.

Privatizações

O vice-presidente defendeu a política de privatizações. Segundo Mourão, “elas trazem alívio para as contas públicas. Além de gerar emprego e renda”. “Superamos a meta de US$ 20 milhões para 2019. Foram US$ 23,5 bi até setembro”. 

“É necessário para o Brasil ter parceiros privados para nos ajudar a resolver essa questão. Mas só será possível se houver ambiente de negócios favorável. Pois o retorno só chega em cinco, seis anos”, disse Mourão.

Estiveram presentes as autoridades políticas, o vice-governador, João Leão; o vice-prefeito, Bruno Reis e o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior.

Na composição da mesa estiveram o presidente da Fecomércio, Carlos de Souza Andrade; o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Oliveira; presidente da CNA, João Martins; Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o presidente da Federação da Câmara de Comércio Exterior, Paulo Fernando Marcondes Ferraz.

Agenda

Após a palestra, o vice-presidente almoçou no restaurante  do Senac, na Casa do Comércio. À tarde, Hamilton Mourão, visita o Complexo Histórico de Pirajá, onde irá depositar uma coroa de flores no mausoléu do General Pedro Labatut, em homenagem a todos os heróis que tombaram na Batalha de Pirajá. 

Às 17h, o vice-presidente Hamilton Mourão, segue para Câmara Municipal de Salvador para receber o Título de Cidadão Soteropolitano. O autor da proposta da honraria é o vereador Isnard Araújo (PHS).
 

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