"Não possuía fonte do custeio", justifica Bolsonaro sobre veto de PL de acesso à remédios contra o câncer
Na avaliação do Planalto, o texto do projeto poderia comprometer o mercado dos planos de saúde
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (27) que foi obrigado a vetar [leia aqui] um projeto que facilitava o acesso à remédios contra câncer por meio dos planos de saúde. "Quando um parlamentar não apresenta a fonte de custeio, se eu sancionar, estou em curso no crime de responsabilidade. Um pedaço de papel, se não tiver responsabilidade do que está escrito nele, não ajuda em nada a gente. Estou apanhando porque vetei esse projeto, que tratava do câncer, mas o parlamentar não falou quem vai pagar a despesa".
A proposta do senador José Reguffe (Podemos-DF) foi aprovada em 2020 de forma unânime pelos 74 senadores que estavam na sessão. Na avaliação do Planalto, o texto do projeto poderia comprometer o mercado dos planos de saúde.
O presidente da República também questionou os apoiadores sobre o valor do salário mínimo. "Se alguém votar o salário mínimo de R$ 10 mil, eu sanciono aqui e está resolvido o assunto. É assim que faz? O dinheiro vem de aumentar o imposto ou criar um novo."