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Netanyahu dissolve gabinete de guerra de Israel após saída de general centrista

Decisão acontece em meio à pressão de ala radical do governo

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Netanyahu dissolve gabinete de guerra de Israel após saída de general centrista

Foto: Alan Santos/PR

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, dissolveu o gabinete de guerra, composto por seis integrantes, após a saída do governo do ex-general centrista Benny Gantz e a pressão da ala de extrema direita da coalizão que o sustenta no poder.

A decisão foi comunicada nesta segunda-feira (17) por uma autoridade israelense e divulgada pelas agências Reuters e Associated Press. Segundo o "New York Times", a dissolução já era esperada desde a saída de Gantz do governo, anunciada no último dia 9. Benny Gantz, ex-chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel e ministro da Defesa, era uma figura chave na coalizão governamental. Ele renunciou após o encerramento do prazo que deu para deixar o governo, se o premiê não apresentasse um novo plano para a guerra em Gaza e o futuro do território palestino.

A expectativa é de que Netanyahu mantenha consultas sobre a guerra na Faixa de Gaza com um pequeno grupo de ministros, incluindo o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, que também integravam o gabinete de guerra.

Netanyahu tem se deparado com exigências dos aliados nacionalistas-religiosos da sua coligação, como o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, para serem incluídos no gabinete de guerra, uma medida que teria intensificado as tensões com parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos.

No domingo (16), as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram uma pausa de algumas horas nos bombardeios à Gaza para facilitar a entrada de ajuda humanitária. A medida, que é uma exigência de aliados internacionais, como os EUA, enfureceu os ministros radicais do governo.

A guerra entre Israel e Hamas teve início em outubro de 2023. Desde então, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirma que a ação militar israelense na Faixa de Gaza já deixou 37 mil mortos, incluindo 15 mil crianças.

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