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Nível de pobreza na Argentina atinge marca de 57,4% e é o maior da história em 20 anos

Desvalorização do peso é uma das principais causas da crise no país

Por Da Redação
Ás

Nível de pobreza na Argentina atinge marca de 57,4% e é o maior da história em 20 anos

Foto: Reprodução

Em janeiro, o nível de pobreza na Argentina alcançou 57,4%, o mais alto em pelo menos duas décadas, segundo um relatório da Universidade Católica da Argentina (UCA), citado pela mídia local no domingo (18).

De acordo com o relatório, a desvalorização do peso realizada pelo presidente Javier Milei logo após sua posse, no início de dezembro, e os consequentes aumentos de preços exacerbaram os níveis de pobreza, que fecharam o ano em 49,5%.

"Seis em cada dez argentinos são pobres", afirmou o libertário Milei em uma postagem nas redes sociais no sábado (17), destacando a gravidade da situação.

Milei assumiu o cargo com promessas de "dolarizar" a economia, controlar a alta inflação do país, que ultrapassa os 200% ao ano, eliminar o déficit fiscal e acabar com os privilégios da classe política argentina, a qual ele se refere como "a casta".

Em dezembro, o governo implementou reformas econômicas abrangentes, incluindo uma desvalorização de 54% do peso em relação ao dólar americano, resultando em uma queda nos rendimentos dos argentinos à medida que os preços disparavam.

Outras medidas incluíram a redução dos subsídios à energia e ao transporte, bem como aumentos de impostos para buscar o equilíbrio fiscal.

Na sexta-feira (16), o Ministério da Economia da Argentina anunciou um superávit orçamentário de janeiro de 518,41 bilhões de pesos (R$ 3,07 bilhões), marcando a primeira vez desde agosto de 2012 que o número ficou no azul.

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