Nova Amarok é confirmada para 2026: veja projeção

SAIC Maxus será a base da nova Amarok em 2026

Por Marcos Camargo Jr.
Ás

Nova Amarok é confirmada para 2026: veja projeção

Depois de uma reestilização em 2024, a Volkswagen confirmou um novo investimento de US$ 580 milhões, cerca de R$ 3,3 bi em valores convertidos, para produzir uma nova geração da picape Amarok. O projeto “Patagônia” irá resultar em uma nova geração da Amarok em parceria com a chinesa SAIC que será fruto desse investimento entre 2025 e 2029. A Volkswagen confirmou a novidade em um anúncio feito na fábrica de General Pacheco, na grande Buenos Aires. 

Porém este projeto seguirá por um caminho distinto do projeto de picapes feito em parceria com a Ford que resultou na Ranger atual e no modelo da Amarok produzido na África do Sul. Esse projeto é baseado na SAIC Maxus vendido na China e outros mercados.

"O crescimento regional e a localização são elementos chave do nosso plano global de futuro. Este investimento reforça nossa posição em uma região estrategicamente importante para a marca Volkswagen. A nova Amarok será desenvolvida, desenhada e produzida na América do Sul para a América do Sul. Isso significa que atenderá perfeitamente as necessidades específicas de nossos clientes neste mercado.", disse Thomas Schäfer, CEO da Volkswagen.

 

A parceria com a SAIC a Volkswagen já está desenvolvendo a nova geração da Amarok que é baseada na Maxus T90. O chassi de longarina será o mesmo porém a motorização não deve ser baseada no 2.0 turbodiesel chinês mas sim o motor já oferecido na Volkswagen atual com evoluções. 

Ainda é cedo para falar em design mas a Volkswagen mostrou um teaser da dianteira. Nesse desenho é possível ver as linhas de luzes horizontais da dianteira, os vincos altos do capô e as molduras laterais nos paralamas. 

A apresentação da nova Amarok deve ocorrer no segundo semestre do ano que vem já como modelo 2027. Esse projeto vai resultar em uma realocação de espaço dentro da unidade de General Pacheco. 

 

O Taos deixará de ser produzido na Argentina (e passará a vir do México) para abrir espaço dentro da unidade fabril que ficará operando apenas em um turno já a partir desse ano. Boa parte dos funcionários entrará em layoff segundo a imprensa argentina recebendo até 79% do salário. Nesse intervalo, a engenharia irá reposicionar o maquinário para o projeto Patagônia até que os funcionários retornem e possam se dedicar à produção da picape. 

 

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