Nova fase da Operação 'Circuito Fechado' cumpre mandados de busca e apreensão além de prisões preventivas e temporárias
Alvos são acusados de participação em esquema de fraude de licitação de serviços
Foto: Reprodução/ PF
O Ministério Público Federal (MPF) em conjunto com a Polícia Federal deflagram na manhã desta quinta-feira (18), mais uma fase da Operação Circuito Fechado. São investigados cinco contratos realizados com as empresas Codevasf, Capes, Caesb e Prodemge, entre 2015 e 2018, que envolvem cerca de R$ 10 milhões
Foram expedidas pela Justiça Federal do Distrito Federal, a busca e apreensão em 25 endereços em Brasília e em São Paulo, além da determinação do afastamento de sigilos bancários de dezenas de pessoas físicas e jurídicas acusadas de envolvimento e sequestro de bens e valores. Ainda serão cumpridos, a prisão preventiva de cinco suspeitos e a prisão temporária de outros seis suspeitos.
De acordo com as investigações, foi apurado que há existência de um esquema envolvendo empregados e revendedores de soluções de T.I para órgãos públicos, por meio de licitações fraudadas e cooptação de servidores públicos, que eram responsáveis por direcionar as contratações realizando pesquisas de preços viciadas e incluindo cláusulas restritivas que favoreciam as empresas participantes do esquema, além de promover prorrogações contratuais igualmente anticompetitivas.
