Novo buraco negro é descoberto fora da Via Láctea

A revista cientifica Nature Astronomy divulgou nessa segunda-feira (18), um novo tipo de buraco negro fora da Via Láctea. O fenômeno espacial foi descoberto após seis anos de observação com o Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europel Austral (ESO, na sigla em inglês), no Chile.

Em um comunicado o autor principal do estudo, Tomer Shenar, afirmou que encontraram “uma agulha no palheiro". A equipe intitulada pela ESO como “polícia dos buracos negros”, observaram durante três anos, vários candidatos ao título de "buraco negro adormecido" se apresentaram, mas nenhum até agora havia sido aceito.

Com uma dúzia de vezes a massa do Sol, o novo buraco negro está na Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã perto da Via Láctea. É como a segunda perna de um sistema binário de duas estrelas girando em torno uma da outra, uma das quais, morta, tornou-se um buraco negro e a outra ainda está viva.

Este fenômeno espacial são feitos por estrelas massivas (entre e  vezes a massa do Sol), no final de suas  que estão colapsando em si mesmas. Os buracos negros são densos e tem a força de gravidade tão poderosa que nem mesmo a luz pode escapar, o que os torna, por definição, invisíveis. Os cientistas podem, porém, observar a matéria que circula em volta, antes de ser engolida.