Novo governo: Lula deve criar cerca de 33 novos ministérios

O futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve ampliar o número de pastas e acabar com o modelo de função em superministérios. A Esplanada deve passar de 23 para 33 pastas, ao menos.

Entre as novas pastas estão Pequenas Empresas, Igualdade Racial, Segurança, Povos Originários e Cultura. A Economia poderá ser dividida mais uma vez em Planejamento e Fazenda.

Para a área econômica estão cotados Fernando Haddad (PT), que perdeu as eleições para o governo de São Paulo, o ex-ministro Henrique Meirelles e também o economista Gabriel Galípolo. Durante a campanha eleitoral, Lula foi pressionado a revelar o nome do ministro dessa área.

Pastas ‘gigantes’ que reúnem diferentes temas devem ser separadas. Por exemplo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que viraria dois. Para a vaga de ministro da Justiça, há os nomes do ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) e do advogado Silvio Almeida.

Para a Casa Civil, Lula defende o nome de alguém de confiança para a Casa Civil, com experiência para lidar com os outros ministros, governadores e com o Congresso Nacional. Os nomes do governador Rui Costa (PT), da Bahia e do ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT) estão entre os cotados.

A pasta da Saúde é considerada uma das mais importantes, especialmente depois da pandemia, e pode de comandada pelo ex-secretário da Saúde de São Paulo, Davi Uip, que é visto como indicação alinhada ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), ou pelo ex-ministro Alexandre Padilha (PT).

Para a Defesa, o novo governo de Lula quer nomear um civil. Por isso, estão em destaque um possível retorno de Aldo Rebelo (PDT) ou até mesmo a concessão da pasta para Alckmin.

A ex-candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) também aparece entre os possíveis nomes e  é apontada como opção para mais de uma pasta Agricultura e Educação.

Na Agricultura, ela deve disputar preferências com os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT) e Kátia Abreu (PP-TO). A Educação, pode ser ocupada pelo ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT).

O Meio Ambiente poderá ter novamente a ex-ministra Marina Silva (Rede), que foi eleita deputada federal por São Paulo nestas eleições. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) está também cotado.