Novo vídeo do "pó magnético" da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) volta a ser destaque nas ruas de Volta Redonda; confira
Prefeito local já tinha enviado um ofício para a siderúrgica cobrando reparos
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Imagens da poluição provocada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro, têm circulado novamente nas redes sociais e causado indignação na população. O pó preto formado por micropartículas de ferro já é um problema recorrente na região sul fluminense há vários anos. André Trigueiro, especializado em jornalismo ambiental, divulgou um vídeo no Instagram mostrando o vento forte espalhando a poeira pela cidade.
Antônio Francisco Neto, atual prefeito da "Cidade do Aço" enviou um ofício à CSN cobrando maior velocidade em reparos das sintetizações da empresa. Segundo a prefeitura, os setores são os mais emissores dos poluentes atmosféricos, conhecidos como "pó preto".
"Independente da aceleração das reformas, solicito que sejam adotadas medidas para a imediata redução das emissões, que nos últimos dias atingiram níveis alarmantes. Os níveis de emissão do pó preto estão insuportáveis", disse Neto sobre a situação caótica do município ao G1.
Três meses atrás, centenas de pessoas se reuniram na Vila Santa Cecília, para protestar contra essa poluição emitida. Os manifestantes haviam se concentrado na Praça Brasil, seguiram pelas ruas da Vila até o prédio do antigo Escritório Central, onde os presentes deixaram fitas amarradas na grade, com frases endereçadas a CSN e finalizaram o ato com um abraço simbólico no prédio.
Desde o ano passado, a companhia informou que vem trabalhando para diminuir a emissão de poluentes no município. Em 10 anos, a CSN pagou cerca de R$ 90 milhões em multas por descumprimento de normas ambientais. Siderúrgica teve prazo para solucionar emissão de pó preto até agosto de 2024, mas ainda seguem com os mesmos problemas.
Confira mais no vídeo abaixo: