Número de cédulas e moedas produzidas segue estável, mesmo com a existência do pix
Em 2023, o país imprimiu 1 bilhão de cédulas e 1,1 bilhão de moedas
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Apesar do surgimento de novos meios de pagamento, como o Pix, o número de cédulas e moedas de real produzidas no país se manteve estável nos últimos dois anos. De acordo com dados obtidos pelo Metrópoles junto ao Banco Central (BC), em 2023, o país produziu 1 bilhão de cédulas e 1,1 bilhão de moedas.
Entre 2021 e 2023, por exemplo, houve um aumento na produção de moedas, com expansão de 627,8 milhões para 1,1 bilhão.
De acordo com o BC, a aquisição de cédulas e moedas visa atender à variação prevista do dinheiro em circulação. Para esse cálculo, consideram-se três fatores: a demanda; a substituição das notas desgastadas pelo uso; e a manutenção de estoques preventivos de segurança.
A variação nas quantidades adquiridas entre um ano e outro se deve a esses componentes, explica a instituição.
O BC diz ainda que os novos meios de pagamento impactaram os hábitos de uso dos meios anteriormente existentes, mas ainda será necessário algum tempo para mapear a evolução desse processo e, consequentemente, aferir sua consequência na produção de dinheiro.
O Pix completou três anos em novembro do ano passado, quando atingiu a marca de R$29,7 trilhões movimentados; a média dos últimos meses alcançou o índice de R$1,5 trilhão. O sistema instantâneo de pagamentos foi lançado em 2020 e hoje conta com 155,8 milhões de usuários cadastrados, entre os 214,3 milhões de brasileiros.
Do total de usuários, 91% são pessoas físicas. Embora as pessoas jurídicas representem a menor parcela, elas movimentam um maior volume de recursos.