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Número de crianças mortas em Gaza ultrapassa total de 4 anos de guerra

ONU aponta que uma criança é morta a cada 10 minutos na região

Por Da Redação, Agências
Ás

Número de crianças mortas em Gaza ultrapassa total de 4 anos de guerra

Foto: UNRWA

A Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos, Unrwa, alerta que mais crianças foram mortas nos últimos meses do que em quatro anos de conflito em todo o mundo. Números compilados pela Organização das Nações Unidas (ONU), ainda calculam que uma criança é morta a cada 10 minutos em Gaza. 

O comissário-geral da Unrwa, Philippe Lazzarini, afirmou que o conflito é uma guerra contra as crianças e o futuro delas. Ele descreveu como "espantosos" os dados mais recentes da autoridade de saúde de Gaza, indicando que pelo menos 12,3 mil jovens morreram no enclave nos últimos quatro meses, em comparação com 12,1 mil em todo o mundo entre 2019 e 2022.

“Esta guerra é uma guerra contra as crianças. É uma guerra contra a sua infância e o seu futuro. #CessarFogoAgora para o bem das crianças em #Gaza”, publicou em uma rede social Philippe Lazzarini, chefe da Agência da ONU de Assistência para Palestinos (UNRWA).  

O Fundo da ONU para a Infância (Unicef) alerta que mais de 600 mil crianças estão presas em Rafah, cidade próxima à fronteira do Egito, sem ter para onde ir. Israel promete realizar uma operação terrestre na cidade para combater o Hamas.

“Eles não têm acesso suficiente a água, alimentos, combustível e medicamentos. As suas casas foram destruídas; suas famílias dilaceradas”, destacou a Unicef, que pede um cessar-fogo imediato.

A agência da ONU ainda estima que 17 mil crianças em Gaza estão desacompanhadas ou separadas. “Isto corresponde a 1% da população total deslocada – 1,7 milhão de pessoas”, diz a organização, que alerta que essa é apenas uma estimativa devido a dificuldade em se verificar as informações no local.

O Ministério da Saúde de Gaza informou que até o dia 12 de março, pelo menos 23 crianças morreram de subnutrição ou desidratação em consequência da fome que aflige a população civil, dado que o órgão considera subestimado.  

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), crianças estão morrendo de fome no norte da Faixa de Gaza e há dificuldade para fazer a ajuda humanitária chegou ao local. 

O governo de Israel tem sido pressionado por diversos países de todo o mundo para suspender as ações militares na região. O país ainda responde, na Corte Internacional de Justiça (CIJ), pela acusação de genocídio em Gaza. Apresentado pela África do Sul, a denúncia teve o apoio do Brasil. 

Israel nega as acusações de genocídio, diz que respeita a lei humanitária internacional e promete continuar as ações militares até destruir totalmente as capacidades militares do grupo Hamas.

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