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Número de pessoas mortas pela polícia cresce no Brasil em 2019

País teve ao menos 5.804 mortes cometidas por policiais na ativa no ano passado, contra 5.716 em 2018

Por Da Redação
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Número de pessoas mortas pela polícia cresce no Brasil em 2019

Foto: Reprodução

Um levantamento feito pelo G1, publicado nesta quinta-feira (16), mostra que o Brasil teve ao menos 5.804 pessoas mortas por policiais no ano passado – um dado maior que em 2018. No mesmo período, 159 policiais foram assassinados – número bem menor que o do ano anterior. A pesquisa foi realizada com base nos dados oficiais de 25 estados e do Distrito Federal. Apenas Goiás se recusa a passar os dados.

O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Os dados revelam que o número de vítimas em confronto com a polícia cresceu 1,5% em um ano. A alta vai na contramão da queda de mortes violentas no país, a maior da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (19%).

Já o número de policiais mortos caiu 51% – foram 326 oficiais assassinados em 2018. É o terceiro ano seguido em que há um aumento de mortes por policiais e uma diminuição de policiais mortos.

Os dados, inéditos, compreendem todos os casos de “confrontos com civis ou lesões não naturais com intencionalidade” envolvendo policiais na ativa (em serviço e fora de serviço).

O novo levantamento mostra que:

O Brasil teve ao menos 5.804 pessoas mortas por policiais no ano passado – um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 5.716 vítimas (sem contar Goiás em ambos os anos)
A taxa de mortes pela polícia ficou em 2,9 a cada 100 mil habitantes
O Amapá é o estado com a maior taxa de mortes por policiais: 15,1 a cada 100 mil
O país teve 159 policiais assassinados em 2019 (menos que em 2018, quando 326 oficiais foram mortos)
Tocantins e Rio Grande do Norte são os que têm a maior taxa de policiais mortos do país: 1,3 a cada mil
O crescimento de mortes pela polícia em 2019, porém, é bem menor que o registrado em 2018, quando houve uma alta de 18%.
 
 

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