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"Nunca recebi influência de pastor", diz presidente do FNDE

Denúncias apontaram que dois pastores atuaram no MEC para liberar verba a municípios mediante propina

Por Da Redação
Ás

"Nunca recebi influência de pastor", diz presidente do FNDE

Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados

Marcelo Lopes da Ponte, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), afirmou durante sua participação na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (25), que "nunca" foi influenciado por pastores durante a sua gestão.

“Independente de partido político, sempre atendi a todas as pessoas que me procuraram nesses quase 2 anos de gestão, sejam eles prefeitos, secretários municipais de educação, deputados, senadores, governadores. Quero deixar claro que nunca recebi influência de pastor ou de qualquer pessoa”, pontuou.

"Nesses atendimentos em que houve a presença de pastores, quero esclarecer ainda que eles nunca viajaram conosco na aeronave da FAB ou nas comitivas de aviões comerciais e que nunca arcamos com qualquer despesa relacionadas a eles", acrescentou.

O presidente do FNDE foi chamado para dar explicações sobre denúncias que pastores intermediavam a liberação de recursos no Ministério da Educação por meio do FNDE, após um áudio vazado, do então ministro Milton Ribeiro.

A declaração ocorreu em uma reunião no MEC que contou com a presença de Gilmar, de prefeitos, de líderes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e do pastor Arilton Moura.

“Nesses atendimentos que houveram a presença de pastores, eu quero esclarecer ainda que eles nunca viajaram conosco na aeronave da FAB ou mesmo nas comitivas dos aviões comerciais e que nunca arcamos com qualquer despesa relacionada a eles”, disse o presidente do FNDE.

Marcelo Lopes da Ponte foi ouvido pela Comissão de Educação do Senado Federal no início de abril. Na época, ele afirmou que encontrou os pastores em quatro ocasiões apenas.

Ainda nesta quarta, o presidente do FNDE negou irregularidades nas compras dos kits de robótica. Escolas que enfrentam falta de água encanada, salas de aula, computadores e internet receberam os equipamentos. Segundo Marcelo, um conjunto com 10 kits custa R$ 176.000.

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