Brasil

Nuvem de gafanhotos mais próxima do Brasil está controlada, diz Senasa

Nuvens ativas estão longe do território brasileiro

Por Da Redação
Ás

Nuvem de gafanhotos mais próxima do Brasil está controlada, diz Senasa

Foto: Senasa/Divulgação

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar (Senasa), a nuvem de gafanhotos mais próxima do Brasil está controlado e o risco de chegada é baixo. Das 10 nuvens, que são monitoradas pela Argentina, 2 já estão controladas: uma é a da fronteira entre Argentina, Brasil e Uruguai e outra no centro do país.

“A nuvem detectada em Corrientes e Entre Rios (fronteira com o Brasil) já está controlada há algumas semanas (...) Continuamos com a vigilância, mas, até agora, nenhuma nova ocorrência foi registrada. Essa área foi rebaixada da categoria de risco vermelho para amarelo, o que significa cautela”, diz um comunicado do Senasa.

As outros 8 nuvens continuam ativas e estão mais para a região central e para o norte da Argentina, perto da fronteira com o Paraguai, que é o local de origem da formação das nuvens de gafanhotos. Ainda de acordo com a Senasa, essa já estão consideravelmente longe do Brasil. Onde as nuvens não estão controladas, técnicos do Senasa e produtores rurais atuam  no controle da praga.

O órgão aponta ainda que com a baixa temperatura registrada no Sul do país, a nuvem não deve avançar. Isso porque gafanhotos costumam "adormecer" em baixas temperaturas. A condição ideal para que eles se reproduzam e voem ocorre no calor.

'Gafanhoto gigante'

A Argentina declarou emergência fitossanitária contra uma espécie de gafanhoto que é quase 3 vezes maior do que os insetos que já estão no país. O alerta é contra a praga Tropidacris collaris Stoll (conhecida como “tucura quebrachera”), que tem cerca de 14 cm na fase adulta.

Segundo o fiscal agropecuário Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, não existe risco para o Brasil no momento. O estado de emergência argentino vai 31 de março de 2021 e visa “implementar medidas abrangentes de manejo coordenado para reduzir o impacto da praga”.
 

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