“O grande problema deste carnaval foi a falta de espaço”, diz comandante-geral da PM

O Comandante-geral da Polícia Militar, Anselmo Brandão, afirmou em apresentação do balanço das ações policiais do Carnaval, promovida pela Secretaria de Segurança Pública, no Quartel dos Aflitos, que a grande dificuldade deste ano foi o aumento de público na festa e a falta de espaço. 

“Já estamos conversando com a Prefeitura para discutir a recolocação dos isopores nos circuitos, para que o folião tenha mais espaço e a PM tenha condições de trabalhar”, disse. 

De acordo com o comandante-geral, este ano o carnaval teve quase doze milhões de pessoas nas ruas. 
No Circuito Barra-Ondina, no primeiro dia da festa, a PM registrou cerca de 500 mil pessoas na rua. Na sexta-feira, cerca de um milhão de pessoas estiveram no circuito.

Estratégia 
Diante disso, Anselmo Brandão informou que foi necessário mudar a estratégia. “Com o aumento significativo de pessoas nas ruas, a polícia não conseguiu circular, por isso mudei a estratégia adotada de fazer um trabalho de observação, acompanhamento e intervenção na hora que o problema acontecesse. Voltamos ao asfalto para conter a massa. Só ficou para o folião cerca de 4 a 5 metros de cada lado do trio elétrico”, avaliou. 

Na terça-feira (25), com a redução do número de pessoas no Circuito Dodô, o comandante afirmou que já deu pra ver uma quantidade maior do efetivo. 

Sobre Igor Kannário
Para Anselmo Brandão, a declaração do deputado federal, Igor Kannário contra o trabalho da Polícia Militar da Bahia foi ‘infantil’.

“Quando ele diz que a Polícia Militar é desqualificada, ele está dizendo para a sociedade, que esta força, que tem 195 anos, que presta importante serviço ao Estado, não presta. Tivemos o apoio de várias entidades representativas, e ontem a Procuradoria Geral do Estado entrou com uma representação contra ele”, disse.