OCDE aponta projeção de alta do PIB do Brasil de 1,7% para 3,2% em 2023
A organização também revisou para cima as expectativas para o próximo ano
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A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elevou a projeção da sua expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano, de 1,7% esperado em junho a 3,2% agora, em seu Relatório Interino de Perspectiva Econômica trimestral, divulgado nesta terça-feira (19).
Para o próximo ano, a OCDE também revisou para cima, com alta de 1,2% para 1,7%.
Projeção de inflação
A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma redução para 4,86% ao final deste ano, conforme os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) para o Boletim Focus desta semana. O relatório foi divulgado nesta segunda (18).
PIB da Argentina e do México
Para o PIB da Argentina, a projeção para este ano passou de contração de 1,6% a uma queda de 2,0%. Para 2024, em junho ela esperava avanço de 1,1%, mas espera agora recuo de 1,2%.
O México, por sua vez, teve revisão em alta no PIB neste ano, de um crescimento de 2,6% a um avanço de 3,3%. Para 2024, ela passou de 2,1% a 2,5%.
Rússia, Turquia e África do Sul
Agora a OCDE espera que o PIB da Rússia cresça 0,8%, quando em junho projetava contração de 1,5%. Para 2024, projeta alta de 0,9%, sendo que em junho também previa contração, de 0,4%. A melhora ocorre mesmo no atual contexto da guerra na Ucrânia.
Em seu relatório, a organização diz que a Turquia deve crescer 4,3% neste ano e 2,6% em 2024.
Já a África do Sul terá altas de 0,6% e 1,1% em seu PIB em 2023 e 2024, respectivamente, acredita a OCDE.
Inflação de Brasil e Argentina
A OCDE também projeta que a inflação ao consumidor no Brasil tenha crescimento de 4,9% neste ano, revisão ante a expectativa de 5,6% do relatório de junho. Para 2024, projeta alta de 3,6% (de 4,7% anteriormente).
Já na Argentina, a OCDE espera 118,6% de inflação neste ano e 121,3% em 2024, com revisão para cima nos dois casos, de 11,7 pontos porcentuais em 2023 e de 33,0 pontos no ano que vem.