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Salvador

Ônibus seguem sem circular no bairro de Valéria, em Salvador, após protestos por morte de jovem em ação policial

Aulas em duas escolas na localidade estão suspensas e mais de 1.000 alunos foram atingidos

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Ônibus seguem sem circular no bairro de Valéria, em Salvador, após protestos por morte de jovem em ação policial

Foto: Reprodução/TV Bahia

Os ônibus do transporte público de Salvador seguem sem circular na localidade Lagoa da Paixão, no bairro de Valéria, na manhã desta quarta-feira (18). O serviço foi suspenso na segunda-feira (16), após protestos de moradores por causa da morte do jovem Wendell de Aragão Pinto Ferreira dos Santos, de 18 anos, em uma abordagem da Polícia Militar (PM).

De acordo com a Secretaria de Mobilidade (Semob), não há previsão para a retomada do serviço. A pasta informou que equipes acompanham a situação e o atendimento será normalizado quando “as condições de segurança permitam”.

A TV Bahia informou que os rodoviários estão em negociação com a Semob e PM e avaliam se retornam a circular pelo bairro por volta da 11h. 

A Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou que em decorrência da sensação de insegurança no bairro de Valéria, as escolas municipais Nossa Senhora Aparecida e São Francisco de Assis estão com as atividades suspensas. 1.335 alunos são atingidos.

Na terça-feira (17), o grupo queimou pneus para fechar a entrada da comunidade, além de arremessar pedras e garrafas contra policiais militares que estavam no local. Os agentes revidaram com tiros de bala de borracha. Uma mulher foi atingida na perna.

Além da morte de Wendel, um amigo dele também foi baleado. O jovem chegou a ser hospitalizado, mas recebeu alta médica e se recupera em casa. As versões apresentadas pela Polícia Militar e por testemunhas à Polícia Civil divergem. 

Conforme a PM, Wendel e o amigo estavam armados, e teriam atirado contra os policiais, que revidaram os disparos. As testemunhas afirmam, no entanto, que os dois pararam na abordagem dos militares e estavam desarmados e de costas, quando foram baleados pelos agentes.

Wendel dos Santos era órfão de mãe e o pai dele mora em outro estado. Ele era criado pela avó, que morreu há três meses. A família afirma que o rapaz não tinha envolvimento com a criminalidade.

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