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ONU aponta que 2023 foi o ano e o período de 10 anos mais quente já registrado

Pesquisa indica recordes de calor oceânico, aumento do nível do mar, perda de gelo marinho na Antártica e recuo de geleiras

Por Da Redação
Ás

ONU aponta que 2023 foi o ano e o período de 10 anos mais quente já registrado

Foto: ONU/Mukhopadhyay S

O relatório mais recente da Organização Meteorológica Mundial da ONU, OMM, destaca recordes quebrados em gases de efeito estufa, temperaturas, eventos climáticos extremos e suas consequências em relatório sobre 2023. 

A pesquisa confirmou que 2023 foi o ano e o período de 10 anos mais quente já registrado, com a temperatura média global próxima à superfície a 1,45°C, com uma margem de ± 0,12°C, acima da linha de base pré-industrial. 

Em mensagem sobre o lançamento do relatório, o secretário-geral da ONU alertou que “as sirenes estão soando em todos os principais indicadores” e que as mudanças estão se acelerando. 

A agência meteorológica da ONU aponta que, em um dia comum de 2023, quase um terço do oceano global foi atingido por uma onda de calor marinha, prejudicando ecossistemas vitais e sistemas alimentares. No final do ano passado, mais de 90% do oceano havia experimentado condições de onda de calor em algum momento do ano.

O conjunto global de geleiras de referência sofreu a maior perda de gelo registrada desde 1950, impulsionada pelo derretimento extremo no oeste da América do Norte e na Europa, de acordo com dados preliminares. A extensão do gelo marinho da Antártida foi, de longe, a mais baixa já registrada, com a extensão máxima no final do inverno de 1 milhão de km2 abaixo do ano recorde anterior, equivalente ao tamanho da França e da Alemanha juntas.

Nesta semana, na Conferência Ministerial do Clima de Copenhague, em 21 e 22 de março, líderes climáticos e ministros de todo o mundo se reunirão pela primeira vez desde a COP28 em Dubai para pressionar por uma ação climática acelerada. 

De acordo com a ONU, o aprimoramento das Contribuições Nacionalmente Determinadas dos países, antes do prazo final de fevereiro de 2025, será uma das prioridades da agenda. Outra questão em destaque será a obtenção de um acordo ambicioso sobre financiamento na COP29 para transformar os planos nacionais em ação.

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