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ONU pede libertação dos mais de 240 reféns capturados pelo Hamas

De acordo com o Ministério da Saúde Palestino, o número de mortos desde 7 de outubro chegou a 9.770

Por Da Redação
Ás

ONU pede libertação dos mais de 240 reféns capturados pelo Hamas

Foto: Unicef/Eyad El Baba

O chefe de ajuda humanitária da ONU, Martin Griffiths, pede novamente a libertação dos mais de 240 reféns capturados pelo Hamas e detidos em Gaza desde 7 de outubro. Em meio a relatos de enormes explosões causadas por ataques aéreos no norte de Gaza durante a noite de domingo, as agências da ONU reiteraram que todas as partes devem respeitar as obrigações regidas pelo direito humanitário internacional.

De acordo com o Ministério da Saúde Palestino, o número de mortos desde 7 de outubro chegou a 9.770, incluindo 4.008 crianças e 2.550 mulheres.

Cerca de 2.260 pessoas, incluindo 1.270 crianças, estão desaparecidas em Gaza, a maioria delas pode estar presa sob a quantidade cada vez maior de escombros.

Segundo o Escritório de Assuntos Humanitários, Ocha, as pessoas estão se arriscando durante ataques aéreos para poder fazer fila na porta das padarias na esperança de comprar pão.

Mais de 700 mil dos 1,5 milhões de pessoas deslocadas internamente em toda a Faixa de Gaza estão abrigadas em 149 instalações geridas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos, Unrwa, que estão extremamente superlotadas.

Vários casos de infecções respiratórias agudas, diarreia e varicela foram relatados entre pessoas que se refugiaram em abrigos da agência.

A escassez de água, que é particularmente aguda no norte do enclave, “levanta preocupações de desidratação e doenças transmitidas pela água devido ao consumo de água de fontes inseguras”, alertou o Ocha. Segundo autoridades municipais o risco de vazamento de esgoto é iminente. 

A Unrwa lamentou o fato de os seus abrigos terem sido repetidamente atingidos por ataques israelenses e já não serem seguros para aqueles que procuram refúgio. No sábado, uma escola da agência no campo de Jabalia, a norte da cidade de Gaza, foi diretamente atingida por ataques que mataram 15 pessoas e feriram 70.

A agência disse que mais de 160 mil pessoas deslocadas estavam abrigadas em 57 das suas instalações na Cidade de Gaza e na província de Gaza Norte, até12 de outubro, antes da ordem de evacuação emitida pelas autoridades de Israel.

No entanto, a Unrwa alertou que “não tem acesso a estes abrigos para ajudar ou proteger as pessoas deslocadas internamente e não tem informações sobre as suas necessidades e condições”.

A agência lamenta a perda de 88 dos seus funcionários desde 7 de outubro, o maior número de vítimas fatais das Nações Unidas já registado em um único conflito.

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