Operação da PF contra Alexandre Ramagem gera reações entre deputados
Políticos utilizam redes sociais para comentar ação da Polícia Federal contra o deputado
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
A operação da Polícia Federal, denominada "Vigilância Aproximada", que visa investigar suposta espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e atual deputado federal pelo PL-RJ, gerou intensas reações por parte de políticos nas redes sociais nesta quinta-feira (25).
Magno Malta, senador pelo PL-ES, caracterizou a ação da PF como uma "perseguição política implacável" contra o deputado e sua família. A deputada Bia Kicis (PL-DF) expressou que a investigação é um "total desrespeito ao Parlamento", enquanto Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) sugeriu que o sistema, dominado por narcotráfico e corrupção, busca impedir alternativas.
Perseguição política implacável contra @delegadoramagem e sua família.
Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará.
— Magno Malta (@MagnoMalta) January 25, 2024
https://t.co/CJyNnnYgKI Segundo o g1, a casa e o gabinete do deputado federal @delegadoramagem foi alvo de busca e apreensão nesta manhã. Total desrespeito ao Parlamento.
— Bia Kicis (@Biakicis) January 25, 2024
Primeiro foi o Jordy agora é vez do Ramagem. Ambos politicos da oposição, pré-candidatos a prefeito em cidades importantes do estado do RJ. Está óbvio que o sistema dominado por narco-tráfico e corrupção não quer permitir alternativas.
— Luiz Philippe de Orleans e Bragança (@lpbragancabr) January 25, 2024
A PF realizou buscas no gabinete de Ramagem na Câmara dos Deputados e em seu apartamento funcional. Além do parlamentar, policiais federais também foram alvos da operação, suspeitos de integrar uma organização criminosa que infiltrou na Abin para monitorar ilegalmente a geolocalização de dispositivos móveis sem autorização judicial.
A ação, que cumpre 21 mandados de busca e apreensão em diferentes localidades, incluindo Brasília, Juiz de Fora, São João del Rei e Rio de Janeiro, segue causando repercussões e debates nas redes sociais e no cenário político brasileiro.