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Operação “Disque 100”: Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio são alvos de mandados de prisão da PF

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, emitiu novos mandados atendendo a um pedido da PF

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Operação “Disque 100”: Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio são alvos de mandados de prisão da PF

Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação “Disque 100” nesta quarta-feira (14) que tem como alvos bolsonaristas acusados de ameaçar integrantes da corporação. Entre os investigados estão Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos, ambos foragidos e vivendo no exterior. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, emitiu novos mandados de prisão contra os dois, atendendo a um pedido da PF.

Oswaldo Eustáquio também é investigado por possível envolvimento em corrupção de menores, acusado de usar o perfil de sua filha adolescente na rede social "X" para postagens criminosas. A PF identificou indícios de que Eustáquio utilizava sua filha e outros filhos menores em vídeos gravados na Espanha, posteriormente publicados pela adolescente. Durante buscas realizadas na residência de Eustáquio em Brasília, o Conselho Tutelar acompanhou as ações devido à presença de crianças.

A operação incluiu o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, além de nove medidas cautelares no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amazonas e Distrito Federal. Os mandados de prisão preventiva não foram cumpridos porque os alvos estão fora do país.

Os investigadores destacam que Allan dos Santos teria iniciado um plano de intimidação contra policiais federais envolvidos em casos sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, com o objetivo de expor e intimidar esses servidores. A PF detalhou ameaças que incluem mensagens intimidadoras, exposição de fotos, e até a colocação de um objeto no carro de um delegado para demonstrar conhecimento de seu endereço. Dados pessoais de familiares dos delegados também foram divulgados.

Outro investigado é Ednardo Davila Mello, conhecido como Ed Raposo, que teria aderido à campanha de exposição e intimidação dos policiais federais, incluindo a incitação da filha de Eustáquio a obter imagens de um servidor da PF. A PF alertou que esses atos, considerando o histórico de violência, podem extrapolar o ambiente virtual e resultar em ataques físicos.

 

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