Operação Fatura: advogado investigado trabalhou para prefeituras, Câmara Municipal e Assembleia Legislativa na Bahia
De acordo com o MP, Almiro teria falsificado documentos em, pelo menos, 217 processos judiciais
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Alvo de investigação da Operação Fatura, realizada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) na manhã dessa quarta-feira (25), Almiro Mario Campos Sales de Almeida trabalhou como presidente de licitações na prefeitura de Madre de Deus.
Antes disso, ele teria sido assessor do deputado Sildevan Nobrega na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) com um salário de R$ 5 mil mensais, coordenador jurídico da Câmara de Vereadores de Salvador e chefe do jurídico da prefeitura de Camaçari.
De acordo com o MP, Almiro teria falsificado documentos em, pelo menos, 217 processos judiciais.
De acordo com as investigações, o advogado falsificava a própria fatura de consumo de serviço de televisão a cabo para utilizá-la em processos judiciais. Até o momento, foi apurado que, desde 2018, 217 ações judiciais foram propostas com a utilização de documentos falsos, sendo que 36 foram contra uma única empresa de telefonia.
Através de decisões judiciais ou expedição de alvarás, o jurista teria obtido um proveito econômico que alcança o montante de R$ 304.846,96, dos quais R$ 58.264,84 seriam de ações que envolvem a mesma empresa de telefonia.
