Política

Oposição não concorda com data para votação da reforma da Previdência

Acordo deixa prazo "em aberto"

Por Juliana Dias
Ás

Oposição não concorda com data para votação da reforma da Previdência

Foto: Reprodução

A reunião da Comissão Especial de reforma da Previdência (PEC 6/2019) na Câmara dos Deputados, nesta quinta (13), começou com uma hora de atraso para a leitura do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB). Pontos polêmicos, como mudanças na aposentadoria de trabalhadores rurais e no pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ficarão de fora.

Os servidores dos estados e municípios, em um primeiro momento, também não entram, mas caso seja construído um acordo, podem ser novamente incluídos com a apresentação de uma emenda ao texto, no dia da votação na Comissão, que seria em 25 de junho. Depois de muita discussão, a data foi deixada em "aberto", pois a oposição entende que tem que ser garantido tempo de debate antes da análise.

Na busca de uma solução, o presidente do colegiado, Marcelo Ramos (PL), disse que houve um acordo de procedimentos. Nele, a oposição não obstrui, não atrapalha os trabalhos, e a fala de todos os inscritos fica garantida para "garantir a celeridade que matéria exige sem prejudicar a qualidade do debate".

Antes da leitura do relatório, os líderes falam por até cinco minutos de maneira alternada: um do governo e um da oposição. Após a leitura, é dado o chamado pedido de vista, que é um tempo para que os deputados estudem o texto. A discussão do mérito começa na próxima terça e apenas depois a matéria é colocada em votação, primeiro na Comissão e, se aprovada, segue para o Plenário da Câmara.

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