Orçamento impositivo: Bolsonaro congela acordo e confia na vitória no plenário
Bolsonaro barrou o trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020
Foto: Reprodução/ Veja
O presidente Jair Bolsonaro congelou o acordo para que o governo retome a parcela de mais de R$ 30 bilhões do chamado Orçamento impositivo, criado em 2015, que tem como objetivo obrigar o Executivo a pagar emendas de parlamentares.
O acordo foi feito em fevereiro, no entanto, desde a última quinta-feira (26), o presidente passou a considerar a possibilidade de voltar atrás do trato e a confiar na vitória no plenário.
Bolsonaro barrou o trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 que fortalece os congressistas, que inovaram ao tornar obrigatória também execução de emendas do relator do Orçamento de de comissões.
Senadores considerados independentes já anunciaram votar com o governo. Eles podem fazer com que o veto do presidente se mantenha, e assim, uma autonomia do Congresso sobre os gastos da União.
Nesta segunda-feira (2), Bolsonaro debaterá o assunto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). E os ministros Paulo Guedes (Economia) e Luiz Eduardo Ramos (Governo) deverão participar da reunião. No entanto, a definição deve ser divulgada nesta terça-feira (3), mesmo dia da sessão legislativa que analisará o veto do presidente.