Padilha diz que governo avaliará “providências”, mas não uma “punição” para quem apoiou pedido de impeachment de Lula
Ministro negou que situação tenha sido discutido na reunião desta quarta-feira (28)
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou nesta quarta-feira (28), o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinado por cerca de 140 parlamentares, incluindo quase 50 da base governista. Padilha afirmou que o governo não busca punição, mas sim analisar os posicionamentos dos parlamentares. O líder do governo na Câmara, José Guimarães, pretende apresentar uma lista ao governo com os congressistas que assinaram o pedido.
Padilha considerou "estranho e inesperado" que alguém que tenha assinado um pedido de impeachment queira participar do governo. O ministro negou que o tema do impeachment de Lula tenha sido discutido na reunião do dia com lideranças da Câmara.
Além disso, ele detalhou previsões de compromissos na próxima semana para reforçar a relação entre Executivo e Legislativo, incluindo uma reunião entre Lula e o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e um encontro para debater os vetos à Lei de Diretrizes Orçamentárias.