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Padilha volta a criticar ocupações do MST e diz que há outras formas de luta

Ministro diz que já condenou ações que envolvem as fazendas da Embrapa

Por Da Redação
Ás

Padilha volta a criticar ocupações do MST e diz que há outras formas de luta

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, criticou a invasão de fazendas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ele afirmou, nessa segunda-feira (24), que existem outras formas de lutar pela reforma agrária.

“Eu particularmente já condenei ações que envolveram terras da Embrapa. São áreas de pesquisa, já condenei essas ações. Acredito que há outras formas de luta para defender a reforma agrária. O diálogo que o governo fez com os vários movimentos e as políticas de crédito e viabilidade dos assentamentos são o melhor caminho para defender a reforma agrária no País”, afirmou, após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo Padilha, existem outras medidas que podem ser adotadas, como a recriação do programa de aquisição de alimentos pelo governo federal em áreas de assentamento ou da agricultura familiar.

“A prioridade do governo é garantir a viabilidade econômica dos agricultores que vivem em assentamentos rurais e da agricultura familiar, que é muito importante para a economia. É bom para a população, porque garante alimentos, e bom para saúde”, completou.

Nesta semana, o MST inaugurou a Jornada Nacional de Luta pela Terra e pela Reforma Agrária com a invasão de ao menos nove fazendas, incluindo uma área que pertence à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além de sedes do Incra em ao menos sete unidades da federação.

No sábado (22), após negociações, o grupo desocupou totalmente a Embrapa em Petrolina, em Pernambuco. Depois da desocupação, o MST invadiu três terrenos na Bahia, durante o fim de semana. 

A primeira ação foi uma reocupação na fazenda Mata Verde, no município de Guaratinga, no sul do estado, com cerca de 118 famílias, no sábado (22). No domingo (23), naregião norte, mais de 200 famílias ocuparam 4 mil hectares de terras em Juazeiro. Já na região sudoeste, aproximadamente 200 famílias invadiram a fazenda Jerusalém, no município de Jaguaquara.

O MST afirma que reivindica as áreas ocupadas para fins de Reforma Agrária. 

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