Padre Kelmon processa igreja ortodoxa e pede indenização de R$ 500 mil
Kelmon foi candidato à Presidência da República nas eleições de 2022
Foto: Reprodução
Candidato à Presidência da República nas eleições de 2022, Padre Kelmon (PTB), processou a igreja Sirian Ortodoxa de Antioquina no Brasil e pediu uma indenização de R$ 500 mil por danos morais e direito de resposta da instituição.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo, o ex-candidato, que se autodeclara como sacerdote ortodoxo, alega ter sido prejudicado na campanha de 2022 após a igreja divulgar afirmando que ele não tinha vínculo com a religião.
Na mesma época, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também divulgou uma nota e esclareceu que o candidato também não era sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana.
Há quase quatro meses, Padre Kelmon também foi desligado da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil. Após o ocorrido, o padre usou as redes sociais para informar que fará parte de uma outra denominação religiosa, a Igreja Ortodoxa Grega da América e Exterior.
Segundo a defesa de Kelmon, feita pelo advogado Diego Maxwell, o ex-candidato teve "sua imagem e sua dignidade abalada, tendo sido veiculado de maneira indevida a notícia de que era falso padre".
Um ano antes das eleições, o Farol da Bahia, apurou uma denúncia sobre a atuação de Kelmon como padre na comunidade quilombola de Bananeiras, na Ilha de Maré, em Salvador. Na época, ele afirmava ser sacerdote da Igreja Ortodoxa de Malankara, no entanto, a informação foi negada pela Catedral Ortodoxa Antioquina do Brasil.