Papa critica aborto e guerras durante a primeira missa do ano
Papa Francisco também pediu a redução de dívidas de países pobres
Foto: Nuno Veiga/Pool/Agência Lusa
A missa que marca o Dia Mundial da Paz em celebração da Solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus, foi marcada com falas e celebrações feitas pelo Papa Francisco nesta quarta-feira (1º). O pontífice, durante a missa, condenou o aborto, as gueras e pediu a redução de dívidas de países pobres.
“Somos chamados a valorizar a vida, a cuidar da vida ferida. Confiamos o mundo inteiro a ela (Santa Maria) para que a esperança possa renascer, para que a paz possa finalmente brotar para todos os povos da terra”, declarou o Papa na Basílica de São Pedro.
Bruno ainda reforçou com os fiéis que eles devem se opor ao aborto e ter um “compromisso firme” com a proteção e o respeito à vida desde a concepção até a morte natural.
Sobre as guerras, o papa expressou gratidão aos que estão em áreas de conflito, trabalhando pelo diálogo e negociações. “Rezamos pelo fim dos combates em todas as frentes e por um passo decisivo em direção à paz e à reconciliação”, disse Francisco.
Outras reflexões foram relatadas pelo Papa, que também relembrou que 2025 é ano de Jubileu, que acontece a cada 25 anos, cujo objetivo é renovar a esperança dos fiéis. Em sua fala, o pontífice disse que a mensagem central do Jubileu versa sobre a necessidade de perdoar dívidas. Neste caso, pediu aos líderes mundiais de países ricos que eliminem ou reduzam as dívidas dos países mais pobres.