Papa Francisco morreu de AVC e insuficiência cardíaca, confirma Vaticano

O Vaticano anunciou, na tarde desta segunda-feira (21), que o Papa Francisco morreu em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. A morte foi confirmada por um exame de eletrocardiograma.

O pontífice morreu aos 88 anos, às 2h35 desta segunda, pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local. O relatório de falecimento descreve que o papa sofreu um AVC, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível.

Francisco se recuperava de uma pneumonia nos dois pulmões e sofria complicações de um quadro respiratório, após ter ficado internado por 38 dias. O boletim médico informa que o quadro de AVC foi agravado pela pneumonia, bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo 2. 

O AVC ocorre quando um vaso sanguíneo no cérebro se rompe, causando sangramento dentro ou ao redor do cérebro. É a emergência médica que mais mata no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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O papa ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos. Ele morreu em seu apartamento, na residência de Santa Marta, na Cidade do Vaticano, onde vivia desde sua eleição em 2013.

A última aparição pública ocorreu no domingo de Páscoa (20), na sacada da basílica de São Pedro, de maneira rápida. Ele apareceu em uma cadeira de rodas, sem cânulas nasais de oxigênio. No discurso, lido por um colaborador, devido as dificuldades respiratórias apresentadas pelo papa, ele reforçou o apelo pelo cessar-fogo na Faixa de Gaza.

Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história. Ele será enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma.