Parte da propina da Torre Pituba da Petrobras seria para Jaques Wagner
As informações são do portal Notícia Brasil
Foto: Reprodução
De acordo o site Notícia Brasil, o empresário Alexandre Suarez teria dito em delação premiada como foi a divisão da propina para a construção da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador.
Segundo Suarez, para que a Mendes Pinto Engenharia saísse vencedora no processo de licitação, foi cobrado o valor aproximado de 9,6 milhões de reais em propinas as quais seriam distribuídas da seguinte forma: 1/3 para o comitê nacional do PT, via João Vaccari; 1/3 para o PT Bahia, via Cartas Daltro, operador financeiro de Jaques Wagner; 1/3 para os operadores da Petros e da Petrobras, via Armando Tripodi, Wagner Pinheiro e seu assessor, Adeitson Telas, e Newton Carneiro, então diretor administrativo da Petros.
Daltro é citado por delatores feitas por executivos da Odebrecht como o responsável por montar um esquema de pagamentos de caixa dois e propina para o grupo político de Wagner.
Mais de 50 anexos detalham como o dinheiro da Torre Pituba, sede da Petrobras em Salvador, foi desviado para abastecer os cofres de petistas na Bahia.
Os dirigentes da Petrobras e da Petros ficaram responsáveis pelo empreendimento da estatal. A Petros se comprometeu a realizar a obra e a Petrobras, alugar o edifício por 30 anos. Foi acertada propina de 7% do valor da obra. Acrescentando os aditivos contratuais e as novas contratações, o valor do empreendimento da Torre Pituba ficou em R$ 1,3 bilhão.
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