Partidos desejam manutenção da eleição em 2020 sem destinar fundos ao combate a Covid-19

Mesmo alterando a rotina da população, de empresas e governos, a pandemia do novo coronavírus ainda não alcançou o calendário das eleições municipais deste ano e nem as regras e condições para disputa.

A maioria dos partidos e a Justiça Eleitoral defendem que, em caso de adiamento das eleições (a data oficial é de 4 e 25 de outubro, em primeiro e segundo turno, respectivamente), que sejam por um período mais curto, evitando com isso, o prolongamento do mandatos de prefeitos e vereadores eleitos em 2016.

O fundo eleitoral, no valor de R$ 2,035 bilhões, também segue provisoriamente reservado para a campanha dos candidatos, como é defendido pelos principais partidos, e não para uma nova função, como o combate à pandemia, como manifestam alguns parlamentares.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elaborou um grupo de trabalho para avaliar os impactos causados pela pandemia no calendário eleitoral e, até o presente momento, não há indicativos para um possível adiamento.

A próxima movimentação eleitoral significativa acontece com as convenções partidárias, que definirão de maneira oficial os candidatos, agendadas para o período de 20 de julho a 5 de agosto.