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Política

Partidos enfrentam embate para definir indicados a CPMI que será instalada quarta-feira (17)

Comissão será composta por 16 senadores e 16 deputados titulares

Por Da Redação
Ás

Partidos enfrentam embate para definir indicados a CPMI que será instalada quarta-feira (17)

Foto: Twitter

A expectativa é de que a CPMI do dia 8 de Janeiro seja instalada na próxima quarta-feira (17). Entretanto, para que isso aconteça, é necessário que todas as lideranças formalizem os nomes dos indicados. 

A Comissão terá 16 senadores e 16 deputados titulares, além do mesmo número de parlamentares suplentes. Partidos da oposição já fizeram as indicações, assim como algumas legendas da base aliada ao governo. O Centrão, que está concentrado em blocos no Congresso, tem demorado para indicar os nomes. No MDB, ainda não há consenso sobre quem será titular. Os senadores Eduardo Braga (AM) e Renan Calheiros (AL) são cotados. O União Brasil já confirmou Davi Alcolumbre (AP), com Sergio Moro (PR) ficando como suplente. Eliziane Gama (PSD-MA), líder de um dos blocos da base governista, e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também são cotados. No bloco da oposição, Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE) já tiveram os nomes confirmados, assim como Marcos do Val (Podemos-ES), Damares Alves (Republicanos-DF) e Esperidião Amim (PP-SC).

Na Câmara dos Deputados, o PL tem três cadeiras, que deverão ser ocupadas por Felipe Barros, Alexandre Ramagem e André Fernandes. Na federação entre PT, PCdoB e PV foram indicados Rubens Pereira Junior (PT-MA), Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ), além de Érika Hilton (PSOL). Os deputados André Janones (Avante-MG) eDuarte Junior(PSB-MA) têm chances de integrarem a comissão. 

Após a indicação de todos os membros, os titulares elegem o presidente da CPMI. Os governistas acreditam terem maioria para vencer e garantir o controle das investigações, já que é o presidente que pauta a ordem de análise de requerimentos e pedidos de convocação. Recentemente, a oposição perdeu duas cadeiras após análise do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O partido Novo entrou com mandato de segurança e aguarda análise do Supremo Tribunal Federal (STF). A legenda foi excluída do processo de indicação e a vaga foi para o PT.

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