Coronavírus

Passaporte sanitário pode ser adotado por países e garantir turismo após vacinação

Documento registra a quantidade de doses aplicadas, a fabricante e até o histórico de saúde do viajante

Por Da Redação
Ás

Passaporte sanitário pode ser adotado por países e garantir turismo após vacinação

Foto: Reprodução

Com a existência de diversos tipos de vacina e o relaxamento das restrições em alguns países do mundo que já atingiram 70% da vacinação da população, milhões de pessoas já aguardam a chance de poder viajar novamente.

Na tentativa de retomar à normalidade, alguns países adotaram formas de controle para comprovar quem já está apto para realizar viagens, assegurando que pessoas contaminadas não cruzem a fronteira. 

A União Europeia criou um passaporte sanitário que permite que cidadãos europeus já imunizados com as duas doses viagem pelo bloco de maneira livre. O governo da China monitora o deslocamento de pessoas com uma espécie de passaporte regional. Em Israel, quem estiver vacinado pode voltar a frequentar cinemas, teatros e outros locais com pequenas aglomerações.

O objetivo desse tipo de documento é informar não se a pessoa foi vacinada e com qual imunizante, mas sim reunir todo o histórico de saúde do indivíduo. 

Outros países ainda não anunciaram a adoção da medida, mas especialistas acreditam que é uma tendência. “A própria Organização Mundial da Saúde comentou que via com bons olhos a ideia do passaporte sanitário”, afirma  o professor de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Fernando Aith, em entrevista ao R7.

Os especialistas ouvidos pela reportagem também pontuam que adoção de documento pode implicar nos planos de quem escolheu não ser vacinados. “Não toma, não viaja. Essa pessoa tem o direito de não tomar a vacina e o país tem o direito de não aceitar que ele entre”, resume a professora de Saúde Pública da Universidade de Campinas, Raquel Stucchi.

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