Coronavírus

Paulo Guedes defende vacinação em massa para recuperação da economia

Ministro da Economia não disse se vai tomar a vacina contra covid-19

Por Da Redação
Ás

Paulo Guedes defende vacinação em massa para recuperação da economia

Foto: Agencia Brasil

Nesta sexta-feira (18), durante uma entrevista coletiva de balanço de fim de ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a vacinação em massa da população brasileira para que a retomada da economia possa acontecer sem interrupções. De acordo com ele, vacinar toda a população é o "capítulo mais importante" na luta contra a Covid-19.  

Guedes afirmou que só será possível sustentar a recuperação econômica, baseada no consumo e em investimentos, após a imunização da população. "Isso só será possível na medida em que nós tenhamos esse retorno seguro ao trabalho, e esse retorno seguro ao trabalho exige a vacinação em massa da população brasileira". 

O ministro também lembrou que o governo liberou R$ 20 bilhões para a compra de vacinas e disse que na visão dele, o imunizante deve ser disponibilizado de forma gratuita e voluntária. "Qualquer brasileiro pode escolher a vacina que ele quer tomar, não paga pela vacina, escolhe a vacina se quiser tomar". 

Embora o ministro encoraje a vacinação, ele não disse se irá tomar a vacina contra o coronavírus. "Eu exerço cargo publico, como liberal tenho direito à privacidade quando respondo uma coisa desse tipo". 

Guedes também defendeu que o cidadão tem direito de não tomar a vacina. Porém, afirmou que quem optar por não se imunizar deve ter a circulação restrita. "Se alguém não quiser tomar, ele tem o direito de não tomar. Agora, ele também não deve ir para um cinema. Ele não tomou, pode estar inoculado, pode estar passando isso para os outros. 

Ele tem que ter uma circulação também restrita, eu até gostei da ideia do passaporte de imunização, que, por exemplo, os shoppings na porta poderiam oferecer".

Nesta quinta-feira (17), durante a live semanal realizada nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro, havia afirmado que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, era o culpado pelos beneficiários do Bolsa Família não terem recebido a 13ª parcela do programa neste ano. Maia reagiu, e chamou Bolsonaro de mentiroso na noite do mesmo dia.  

Controle das contas públicas

Hoje (18), na entrevista, Guedes afirmou que caso seja concedido o décimo terceiro para o Bolsa Família neste ano, haverá crime de responsabilidade fiscal, pois seriam dois anos seguidos com esse benefício, o que configuraria gasto permanente.  

Segundo o ministro da Economia, o governo não pode usar a pandemia para eliminar a responsabilidade fiscal, ou seja, o controle das contas públicas. Ele avaliou que, até o momento, ainda não há indicação clara de que o país esteja em uma segunda onda de contaminações pela Covid-19. 

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