Pauta positiva na ONU

É positiva a ida do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, nesta segunda-feira (23), para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Com supervisão médica, o mandatário encara um grande compromisso, que é também um importante gesto à comunidade internacional: o governo brasileiro participará do evento na figura de sua autoridade máxima para defender a soberania nacional e dar um posicionamento oficial e respeitoso sobre as queimadas na Amazônia. 

Bolsonaro disse semana passada, que o discurso será “bastante objetivo”. Que a promessa seja cumprida. O momento não é de ataques, queimas de arquivo ou discursos ideológicos. Investidores e tampouco chefes de Estado, de governo e chanceleres de outras partes do mundo querem uma resposta do Brasil como nação altiva e, devido aos episódios na região Amazônica no último mês de agosto, uma pauta concreta, pontual e positiva para a salvaguarda da floresta. 

No entanto, é preciso que o presidente esclareça na ONU que existem, sim, muitos ajustes a serem feitos no Brasil, seja na política econômica, em vias de manutenção com a eminente aprovação em definitivo da Reforma da Previdência e o esperado início da tramitação da Reforma Tributária, seja no que diz respeito à própria Amazônia, com planos para conter o desmatamento ilegal e queimadas criminosas. 

A ONU ouvirá Bolsonaro, assim como ouviu tantos outros presidentes do Brasil cujos discursos pontuaram soberania da nação, medidas para combater mudanças climáticas e preservação da Floresta Amazônia. O Brasil faz parte da pauta global e esta é mais uma chance para o país demonstrar que segue em busca de harmonizar questões internacionais com as tantas pendências com povo brasileiro.