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PEC da prisão após segunda instância deve alterar processos em andamento

Caso seja aprovada no Congresso, medida deve ser válida para atuais réus

Por Da Redação
Ás

PEC da prisão após segunda instância deve alterar processos em andamento

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O plano do Congresso Nacional que visa aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para emissão das prisões de condenados em segunda instância e pode resultar em longas disputas jurídicas, incluindo novos questionamentos ao Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado ao momento de detenção de um réu. Contudo, em caso de aprovação pelo Legislativo, a eventual mudança na regra deve ser aplicada de maneira retroativa, em outras palavras, valeria inclusive para réus de processos em andamento, que poderiam retornar à prisão, e não somente para ações penais iniciadas após a alteração na legislação. 

Após o julgamento finalizado na última quinta-feira (7), as comissões de Constituição e Justiça da Câmara e do Senado preveem acelerar a tramitação de duas PECs que modificam a regra para o momento em que é permitida a prisão de um réu.

Entenda melhor as duas PECs:

Na Câmara

A PEC 410, de 2018, altera o texto do artigo 5º da Constituição. Determina que ninguém será considerado culpado "até a confirmação de sentença penal condenatória em grau de recurso" e não mais em "trânsito em julgado de sentença penal condenatória", como era previsto hoje. A principal justificativa é que, após decisão de segundo grau, finaliza-se a análise de fatos e provas que determinaram a culpa do condenado.

No Senado

A PEC 5, de 2019, inclui no artigo 93 da Constituição que a decisão condenatória proferida por órgãos colegiados "deve ser executada imediatamente, independentemente do cabimento de eventuais recursos", o que determinaria a imediata aplicabilidade de condenações penais proferidas pela segunda instância.

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